Manaus, 19 de maio de 2024
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Manaus, 19 de maio de 2024

Cidades

Rodrigo Guedes convoca população para entrar na ‘guerra’ contra reajuste de 83% do Cotão

'Convoco a todos os manauaras para fazerem parte dessa guerra, porque isso é imoral, e não podemos deixar que esse tipo de política triunfe!', suplica Guedes

Rodrigo Guedes convoca população para entrar na ‘guerra’ contra reajuste de 83% do Cotão

MANAUS – O vereador Rodrigo Guedes (Republicanos) disse ao AM1, na manha desta sexta-feira (29), que recebeu com muita surpresa a decisão do desembargador Paulo Lima, que suspendeu os efeitos da decisão da juíza Etelvina Lobo.

Guedes disse que tem todo respeito pela Justiça, mas, que não vai aceitar a decisão do parecer de Paulo Lima, em que autoriza o aumento de 83 % do ‘cotão, de uma vez só, “quando o salário dos manauaras não aumentam e grande parte da população está desempregada. Segundo ele, a atitude dos vereadores no último dia do ano de 2021, quando aumentaram em 83 % o valor do cotão, é imoral.”

Leia mais: Desembargador libera ‘Cotão’ de R$ 33 mil da CMM para evitar ‘dano irreparável’ aos vereadores

“Estou declarando guerra contra a Câmara Municipal de Manaus. E convoco a todos os manauaras para fazerem parte dessa guerra. Porque isso é imoral, e não podemos deixar que esse tipo de política triunfe. O cotão já existe e já tem a sua utilidade. A Câmara não demonstra solidariedade com a população que está desempregada e aumenta só os próprios benefícios”, destacou Guedes.

A Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), popularmente conhecida como ‘Cotão’, foi reajustada em 83% durante votação em regime de urgência, na última sessão plenária de 2021, pelos vereadores de Manaus, originando a Lei Ordinária Municipal nº 505/2021.

Com isso, a verba passou de R$ 18 mil para R$ 33 mil, para usos com aluguel de automóveis, combustível, divulgação da atividade parlamentar e outros serviços referentes à atuação dos vereadores.

Somente os vereadores Rodrigo Guedes e Amom Mandel, que foram surpreendidos com a pauta, votaram contra, e desde então, recorrem para barrar o reajuste.