Manaus, 2 de maio de 2024
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Cenário

Sem pensar em Suframa, Bosco garante que 2023 será ‘ano sabático’

Nos auge dos seus 63 anos, Bosco Saraiva disse saber o que é prioridade na sua vida e que não quer 'bola dividida'

Sem pensar em Suframa, Bosco garante que 2023 será ‘ano sabático’

Bosco Saraiva (Foto: Agência Câmara)

MANAUS – Uma das pautas que tem movimentado os bastidores do cenário político e econômico do Amazonas é a escolha do novo nome para comandar a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O cargo de superintendente, antes ocupado pelo general Algacir Polsin, está vazio desde o dia 28 de dezembro do ano passado.

Vários nomes, desde então, estão sendo cogitados para a vaga. Um deles é do deputado federal Bosco Saraiva (Solidariedade), que está de saída da Câmara Federal após, por opção, não concorrer à reeleição em outubro do ano passado.

De Brasília, onde está nesta quarta-feira (25), organizando o gabinete para entregar ao futuro deputado que irá ocupá-lo, Bosco falou ao Portal AM1 que há algumas características no perfil dele que o credenciam para as sondagens que vêm sendo ventiladas.

No entanto, ele garantiu que a decisão está bem encaminhada e que segue com a mesma posição que o levou a não concorrer à reeleição no pleito passado: o parlamentar vai tirar um ano sabático.

“Volto amanhã [26/1] para Manaus. Não quero bola dividida. Vai ser uma batalha dura diante de todas as discussões que giram em torno da ZFM, como a Reforma Tributária. Meu projeto continua sendo o ano sabático e não estou muito ligado às questões políticas”, salientou Bosco.

O parlamentar destacou que 90% do seu atual mandato foi exercido em defesa da Zona Franca de Manaus “por saber da grandeza e da importância” do modelo para o Amazonas. Bosco relembrou, ainda, que toda sua trajetória possui algum vínculo com o setor industrial da capital amazonense.

“Saí da Etfam [antiga escola técnica da cidade] para a linha de fábrica e saí 10 anos depois. Tenho um bom trânsito no Congresso, experiência no serviço público, passei pela secretaria de Obras, de Segurança, fui vice-governador, vice-prefeito, pertenço ao partido aliado ao Lula”, elencou.

Questionado sobre a possibilidade de vir um convite formal para que ele assumisse o cargo, Bosco foi categórico e disse saber o que é prioridade para ele aos 63 anos de vida.

“Não trabalho em cima de suposições. Meus projetos pessoais são concretos”, reafirmou.

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