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Manaus – Em mais uma crítica ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador Sassá da Construção Civil (PT) usou a tribuna na Câmara Municipal de Manaus, nesta terça-feira (2), para questionar a permanência do ministro da Economia Paulo Guedes no governo. De acordo com Sassá, as decisões do ministro são ‘bombas atrás de bombas’.
Os novos comentários do vereador ocorrem em um momento em que o presidente Bolsonaro editou um novo decreto que definiu em 35% a redução da alíquota do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). Apesar disso, Sassá preferiu comentar a atuação de Bolsonaro e Paulo Guedes durante os anos de governo.
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“O governo passado teve erros e acertos. Mas, como é que um governo federal, junto com o Paulo Guedes, porque os ministros quando pisavam na bola, saíam. Por que o Paulo Guedes não sai?”, questionou.
Ainda segundo Sassá, a permanência de Paulo Guedes no governo federal se dá pelo fato de este “ter um rabo preso muito grande com o presidente”. “É ataque acima de ataque esse ministro, e até agora tá no poder. Como é que diz que ele gosta do povo de Manaus?”, disparou.
O vereador ainda afirmou que o presidente Bolsonaro “é um ser humano sem palavra”, e que ‘falou mal de todo mundo’, mas hoje está junto com os mesmos que um dia comentou de maneira negativa. “Falou mal do PT, falou mal de todo mundo. Hoje, a panela é uma só: tá [sic] Alfredo Nascimento, tá o Centrão, todo mundo junto que era da época do governo Dilma”, disse.
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Sassá ainda aproveitou o discurso para alfinetar alguns políticos apoiadores do governo federal, como o pré-candidato ao Senado, Coronel Alfredo Menezes (PL). Ainda segundo Sassá, ele convidou Menezes para ir até o Distrito Industrial, mas o coronel negou o convite.
“Agora, tem gente aqui que é tão fanático, que o cara tá [sic] errado; mas diz que tá [sic] certo. Agora vá dizer isso em porta de fábrica. Eu convidei o Coronel Menezes para ir na porta da Moto Honda e ele não quis. Mas por que ele não quis? Porque lá ele é vaiado!”, comentou.
Sobre os políticos que apoiam o governo federal, Sassá classificou como “puxa-saco que não tem tamanho”. “Tem que pegar o beco e botar outro no lugar dele, seja quem for. Mas ele infelizmente não tem condições. ‘Ah, não, mas porque ele é cristão’. Cristão? Como ele é cristão e tem quatro filhos de mulheres diferentes? Que aponta uma arma para o ser humano dentro da igreja? Que cristão é esse?!”, questionou.
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