Abertura do fórum ocorreu na tarde dessa quarta-feira (19). Foto: Daniel Amorim
Manaus (AM) – A troca de experiências entre vereadores e deputados e a capacitação de representantes eleitos são o foco do Fórum Estadual das Casas Legislativas do Amazonas (Feclam), promovido pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A terceira edição do evento começou nesta quarta-feira (19) e encerra hoje com oficinas de elaboração de projetos, uso de técnicas de comunicação e redes sociais, além de oficinas temáticas e palestras.
“Estamos de portas abertas para trocar conhecimentos e ensinar os legisladores a fazer o melhor para seus municípios”, disse o presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (União). “Outra função do evento é valorizar os vereadores que, muitas vezes, não dispõem de assessorias para apresentar projetos de qualidade”.
O tema desta edição do Feclam é “As Casas Legislativas na Amazônia”.
Dificuldades
Para o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (PSC), o fórum vai oportunizar conhecimentos que ajudarão os legisladores a aperfeiçoar o trabalho nas câmaras municipais.
“As câmaras do interior têm mais dificuldades em comparação à CMM. Isso é normal. A maioria das câmaras não tem poder aquisitivo para obter uma assessoria técnica. Aqui, vamos discutir o que pode ser feito para melhorar a participação do Poder Legislativo em casa cidade, bem como o que a Assembléia pode fazer para auxiliar nesse trabalho”, disse Caio André.
Demandas do interior
O Feclam também é um espaço voltado às demandas das cidades do interior do Amazonas. A vereadora de Itacoatiara, a 175 quilômetros de Manaus, Cheila Moreira (PT), diz que busca soluções para melhorar o atendimento nos serviços de saúde do município.
“É uma questão prioritária. Passamos por uma pandemia que imaginávamos que deixaria um legado positivo, mas isso não aconteceu. Se ocorresse outro colapso (na saúde) hoje, enfrentaríamos os mesmos problemas”, enfatizou a parlamentar, suplente do senador Omar Aziz (PSD-AM). “Itacoatiara tem mais de 100 mil habitantes e não há UTIs nem maternidades”.
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