Manaus, 5 de maio de 2024
×
Manaus, 5 de maio de 2024

Cidades

Traficantes teriam decretado ‘toque de recolher’ em Manaus

Massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) é a principal ligação com a represália feita por traficantes

Traficantes teriam decretado ‘toque de recolher’ em Manaus

(Reprodução/Whatsapp)

Áudios que circularam no WhatsApp na noite de ontem, 26, contendo possíveis ameaças de traficantes no Residencial Viver Melhor 1 e 2, bairro Santa Etelvina 2, Zona Norte de Manaus, ordenando que a população se recolhesse às suas casas, foram esclarecidos pela Polícia Militar (PM). Segundo os PMs, o fato não passou de um “alarme falso”.

A polícia informou que o caso foi um ‘alarme falso’ (Reprodução/Whatsapp)

A ‘represália’ e o ‘toque de recolher’, estariam relacionados com o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), que ocorreu no início da tarde de ontem e vitimou 15 detentos.

Veja também:

Após massacre, detentos são assassinados em três presídios no AM

Substituto de Zé Roberto, ‘Olho de Boneca’ é encontrado morto em cela

Fundador da FDN, João Branco rompe com Zé Roberto e vai para o CV

A polícia ainda informou que foi realizado um patrulhamento ostensivo durante todo o dia na região. Conforme nota da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), a Polícia Militar reforçou policiamento em toda a capital, desde ontem a noite. “Na área do residencial Viver Melhor, a PM recebeu chamado de suposta ocorrência, mas não houve confirmação do fato”, diz a nota.

Massacre no Compaj

Uma briga interna deixou 15 detentos, do regime fechado, mortos em dois pavilhões do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no último domingo, 26. 

Confira também:

Sobe para 15 o número de mortos no Compaj; veja lista com nomes

Mães de presos oram em frente ao Compaj à espera de informações

Inicialmente, a quantidade de presos assassinados no motim eram 10, segundo divulgou o Instituto Médico Legal (IML). Após uma nova inspeção da Polícia Militar (PM) na unidade prisional, foram encontrados novos corpos.  Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a SSP, 10 presos foram assassinados no pavilhão 5 do Compaj e outras cinco mortes ocorreram no pavilhão 3.