Após um dia do massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), novas mortes foram registradas no sistema prisional do Amazonas, nesta segunda-feira, 27.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), detentos apareceram mortos por enforcamento dentro das celas de três presídios dos Estado, no Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT), no Centro de Detenção Provisória Masculino 1 (CDPM1) e na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP).
O Grupo de Intervenção Prisional (GIP) e o Batalhão de Choque da Polícia Militar entraram nas unidades para intervenção. Todos os presos estão trancados nas celas e passam por revista, além da recontagem.
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Ainda segundo a Seap, a quantidade de mortos será informada após o término da revista nos presídios. Medidas disciplinares devem ser adotadas nas unidades. Um novo inquérito será aberto para investigar os homicídios.
IML confirma
O Instituto Médico Legal (IML) informou, na tarde desta segunda-feira, 27, que foi acionado para remover 10 corpos, por volta das 13h. Seis no IPAT e 4 no Compaj. Até o momento, o número de mortos não foi divulgado oficialmente pelos órgãos de segurança pública.
Mortes no domingo
Quinze detentos foram mortos durante uma “briga interna” no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no último domingo,27. Segundo informações preliminares, uma racha na cúpula da Família do Norte (FDN) teria causado o massacre.
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De acordo com o secretário da Seap, coronel Marcos Vinícius de Almeida, os detentos quebraram um “código do crime” de nunca matar na presença de visitas. O massacre ocorreu durante o período de visitas no presídio e foi presenciado por familiares, algo inédito no Amazonas.
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