O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) aguarda a perícia da Superintendência Regional da Polícia Federal (PF-AM) do celular apreendido do ex-prefeito de Nhamundá, Mário Paulaín, preso no primeiro turno das eleições gerais de 2018, por suspeita de compra de votos em favor do governador eleito Wilson Lima (PSC).
No dia 20 de fevereiro, a Secretaria Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral oficiou a Superintendência da Polícia Federal a fim de que se manifeste sobre a conclusão da perícia do material apreendido com ex-prefeito de Mário Paulaín.
O ex-prefeito de Nhamundá coordenou a campanha de Wilson Lima no município. (Reprodução)
Em andamento
Em resposta aos questionamentos do AMAZONAS1, a Polícia Federal informou que o setor Técnico Científico da unidade não concluiu, até o momento, a perícia determinada pela Justiça Eleitoral.
O ofício para a PF foi publicando no andamento processual no Processo Judicial Eletrônico (PJe) do dia 20 de fevereiro. No mesmo dia, foi certificado a expedição do documento para a Polícia Federal.
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O processo investiga a captação ou gasto ilícito (compra de votos) de recursos financeiros de campanha nas eleições de 2018 contra o governador Wilson Lima. A ação foi ingressada pela coligação do ex-governador Amazonino Mendes (PDT).
Dos fatos
Mário José Chagas Paulaín, ex-prefeito de Nhamundá, foi preso em flagrante pela prática do crime de Corrupção Eleitoral, no dia 7 de outubro de 2018 (1º Turno das eleições de 2018), por volta das 10h, na Pousada Tucunaré, Rua Tiradentes – Santo Antônio, em Nhamundá.
Com o ex-prefeito, foi encontrado um vasto material de campanha do governador Wilson Lima, além de uma quantia de R$ 2,2 mil no bolso do ex-prefeito. No quarto onde estava Mário Paulaín também foram encontrados vários recibos, além de documentos de identidades (RGs) e títulos eleitorais.
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