São Paulo (SP) – O julgamento sobre suposto abuso de poder cometido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deve ocorrer no próximo dia 13 de junho. A data foi definida pelo presidente da corte, Alexandre de Moraes.
Nesta quinta-feira (1º), o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, liberou o relatório sobre a ação que pode deixar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. No documento, ele pediu que o julgamento seja marcado. Benedito liberou o relatório e o remeteu ao presidente do TSE.
Em julho do ano passado, o então presidente convocou embaixadores para uma reunião e reciclou mentiras sobre a segurança das urnas eletrônicas. O evento foi transmitido pela TV Brasil, uma emissora pública, a menos de 80 dias da eleição.
A liberação do relatório ocorre após a posse de dois novos ministros do TSE. André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques tomaram posse, na terça-feira (30), como ministros titulares — ambos eram nomes defendidos por Moraes.
A ação foi movida pelo PDT e é a mais avançada contra Bolsonaro. Em caráter reservado, ministros apontam que a tendência é pela inelegibilidade dele. Até aliados do ex-presidente consideram alta a possibilidade de condenação, o que tornaria o ex-mandatário inelegível por oito anos.
(*) Com informações do UOL
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