Nesta terça-feira, 1º, encerram-se as prisões temporárias do prefeito de Coari, Adail Filho, do empresário Alexsuel Rodrigues, do sargento da Polícia Militar (PM), Fernando lima, e do presidente da Câmara Municipal, Keiton Batista, presos na operação “Patrinus”, deflagrada na última quinta-feira, 26, pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
Segundo o MP-AM, pela lei processual, a prisão temporária é de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, caso haja pedido à Justiça. Logo, a prisões dos envolvidos devem acabar amanhã. Eles são acusados de envolvimento em esquema criminoso operado em forma de organização criminosa, criada para fraudar licitações, lavar dinheiro e corromper a estrutura de poder do município de Coari. A quantia desviada gira em torno de R$ 100 milhões.
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O órgão explica que o nome da operação se justifica porque as contratações e os pagamentos da prefeitura municipal de Coari eram realizados mediante o auxílio de amigos influentes do chefe do Poder Executivo municipal. Os valores foram desviados entre os anos de 2018 e 2019.
Nesta segunda, 30, os promotores começam a fazer a análise do material apreendido, o que eles chamam de audiências de deslacre. Dessa forma, O MP-AM deve passar mais informações ainda nesta tarde.
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