
(Foto: Divulgação)
Manaus (AM) – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) informou, na tarde desta segunda-feira (18), que o mandante da morte do advogado e servidor do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Erwin Rommel Godinho Rodrigues, foi preso durante a segunda fase da “Operação Legisperitum”. Esta é a terceira pessoa presa por suspeita de envolvimento no crime.
O advogado Erwin Rommel Godinho Rodrigues, que tinha 54 anos, foi morto no dia 11 de novembro na Alameda Santos Dumont, conjunto Santos Dumont, bairro da Paz, zona Centro-Oeste. Erwin era primo da presidente do TCE, Yara Lins, e do deputado federal Fausto Jr.
No início deste mês, a PC-AM já havia prendido o primeiro suspeito de envolvimento no crime: Hewerton Kauan Oliveira Cavalcante, de 18 anos. O jovem é apontado pela polícia como executor da morte do advogado.
Depois, na tarde do último dia 4, o segundo suspeito de envolvimento no crime também acabou preso. Segundo a polícia, o suspeito integrava uma quadrilha envolvida em roubos e furtos na capital amazonense.
Na ocasião da segunda prisão, os policiais localizaram com a quadrilha o veículo usado no dia do assassinato do advogado, além de uma arma de fogo, entorpecentes, diversos eletrônicos e objetos de valor furtados de uma rede de clínicas em Manaus.
Investigações
As investigações apontam que Hewerton teria aguardado o advogado sair de um restaurante para armar uma emboscada, que resultou na morte do servidor público.
A identidade do executor foi revelada com o auxílio das câmeras de segurança do local do crime, que ocorreu por volta das 13h, e com depoimentos de testemunhas que estavam no momento.
Em depoimento, Hewerton não falou qual seria a motivação do delito, mas disse que iria receber R$ 5 mil para executar o advogado.
O mandante do assassinato será apresentado nesta terça-feira (19), em coletiva de imprensa da PC-AM. O nome dele e a foto não foram divulgados pela polícia até o momento.
Tentativa de homicídio
O advogado já havia sofrido uma tentativa de homicídio anteriormente. O servidor teria ajuizado uma ação de cobrança de honorários no valor de mais de R$ 3 milhões na Justiça da comarca do município de Feira de Santana, na Bahia. Depois disso, a vítima sofreu uma tentativa de assassinato, em 2022.
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