Manaus, 6 de maio de 2024
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Brasil

Defesa de Anderson Torres autoriza visita de parlamentares ao ex-ministro

Manifestação dos advogados foi enviada, hoje (2), ao Supremo Tribunal Federal

Defesa de Anderson Torres autoriza visita de parlamentares ao ex-ministro

Torres está preso no Batalhão de Operações Aéreas da Polícia Militar do Distrito Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília (DF) – A defesa de Anderson Torres deu aval para que o ex-ministro da Justiça receba visita de parlamentares na prisão. A manifestação dos advogados foi enviada, nesta terça-feira (2), ao Supremo Tribunal Federal (STF), após solicitação do ministro Alexandre de Moraes.

Torres está preso desde 14 de janeiro, no Batalhão de Operações Aéreas da Polícia Militar do Distrito Federal, em função das investigações sobre os atos golpistas ocorridos no dia 8 daquele mês. Na ocasião, ele estava à frente da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. O inquérito no STF apura suposta omissão na contenção dos atos.

Na manifestação enviada ao Supremo, a defesa informou que autoriza a visita, mas seguindo a recomendação médica para que seja realizada em blocos de cinco parlamentares de cada vez. Os senadores enviaram uma petição ao Supremo para pedir autorização para visitar Torres.

“O ato de solidariedade demonstrado por 42 parlamentares, especialmente em uma conjuntura na qual o requerente sofre de profunda depressão, talvez contribua para sua convalescença”, afirmaram os advogados.

Lapsos de memória

Na semana passada, Moraes determinou que a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informe se recomenda a transferência de Torres para um hospital penitenciário e se o batalhão da PM tem condições de mantê-lo no local.

A decisão foi proferida após a defesa do ex-ministro atribuir a “lapsos de memória” a entrega de senhas inválidas do celular e do armazenamento em nuvem para a investigação da Polícia Federal (PF) que apura dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Segundo a defesa, devido à gravidade do quatro psíquico e os medicamentos que ele está tomando, é possível que “as senhas tenham sido fornecidas equivocadamente, dado o seu grau de comprometimento cognitivo”.

(*) Com informações da Agência Brasil

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