Manaus, 11 de maio de 2024
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Cidades

Dona do ‘Vitória Supermercados’ tem habeas corpus negado e segue presa em Manaus

No pedido de liberdade, a defesa alegou que Jordana possui três filhos menores de 12 anos que precisam dos cuidados da mãe

Dona do ‘Vitória Supermercados’ tem habeas corpus negado e segue presa em Manaus

Foto: reprodução

MANAUS (AM) – Presa desde o dia 22 de setembro, Jordana Freire Azevedo tentou conquistar novamente sua liberdade, mas acabou sendo frustrada pela Justiça amazonense. Isso porque, a defesa da proprietária da rede de supermercados Vitória solicitou um habeas corpus para que Jordana pudesse cuidar dos três filhos. Ela é suspeita de envolvimento na morte do sargento Lucas Guimarães.

No pedido de liberdade, os advogados da empresária alegaram que ela tem três filhos menores de 12 anos, e que as crianças estariam precisando da presença da mãe. No entanto, o desembargador Airton Luís Corrêa negou o pedido da defesa e manteve a prisão de Jornada.

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“Constato que o delito imputado a paciente foi amplamente divulgado pelo noticiário local. Percebo, ainda, a existência de indícios suficientes de participação da paciente na prática de delito disposto no artigo 1º, inciso III, “a“ da Lei 7.960/89, sendo demonstrada, a princípio, a imprescindibilidade da custódia para as investigações policiais. Ademais foi determinada a oitiva do douto Órgão Ministerial na origem, sendo a presunção de dependência em relação aos pais dos filhos menores não absoluta. Pelo exposto, em cognição sumária, indefiro do pedido de liminar”, diz o documento.

Entenda o caso

Segundo as investigações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), os empresários Joabson Agostinho Gomes e Jordana Azevedo Freire, companheiros e donos do grupo Vitória Supermercados são suspeitos de envolvimento na morte do sargento Lucas Ramon Silva Guimarães.

O sargento teria um caso com Jordana, casada com Joabson Agostinho que, ao descobrir a traição, mandou matar Lucas. O assassinato aconteceu no dia 1° de setembro deste ano em uma cafeteria que pertencia à vítima.

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Além do adultério, que teria sido a principal motivação do assassinato, a DEHS também constatou que Jornada desviou pelo menos R$ 200 mil do empreendimento e repassou a Lucas.

O dinheiro foi devolvido a um funcionário do supermercado, após Joabson descobrir a traição.

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