BRASÍLIA, DF – A empresa Tradelink Madeiras, instituição sócia do ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, reune uma série de problemas com a Justiça brasileira. Entre as infrações, a empresa responde por madeira ilegal, falsificação de informações ambientais e exploração de trabalho, entre outras. A instituição foi apontada como beneficiada em decisões do Ibama e de Ricardo Salles, as quais ultrapassam R$ 7 milhões, de acordo com a Polícia Federal.
Segundo as investigações policiais, a empresa exportou madeira ilegal sem autorização do Ibama. Na ocasião, o material foi enviado em cinco contêineres destinados aos Estados Unidos, um para a Dinamarca e outro para a Bélgica. Em janeiro, foi notificado para as autoridades norte-americanas sobre a procedência da carga. Dias após o ocorrido, a empresa foi autuada por autoridades ambientais do Brasil.
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A Operação Akuanduba tem como objetivo apontar um esquema de contrabando de produtos florestais. A investigação desencadeada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, indicou um suposto envolvimento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do presidente do Ibama, Eduardo Bim, nas ações ilegais.
Contrabando de madeira: PF faz busca em endereços do ministro Ricardo Salles
A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quarta-feira (19), busca e apreensão em endereços do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e no Ministério. Estão sendo investigados crimes contra a administração pública, como corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e, especialmente, facilitação de contrabando, praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro, são o alvo da Operação Akuanduba, da PF.
Na ação, cerca de 160 policiais federais cumprem 35 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e nos estados de São Paulo e Pará. As medidas foram determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
(*) Com informações do Uol
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