Silas e Fausto comemoram proibição da linguagem neutra em órgãos públicos (Fotos: Reprodução/Redes sociais)
Brasília (DF) – O uso da linguagem neutra foi proibido em órgãos públicos, de acordo com Projeto de Lei 6256/19, aprovado na terça-feira (5) pela Câmara dos Deputados e alguns políticos do Amazonas consideraram a derrubada como uma “vitória para a Língua Portuguesa”.
A proposta institui uma política nacional de linguagem simples, com procedimentos a serem adotados pelos órgãos e entidades da administração pública em suas comunicações com a população. O objetivo é facilitar o entendimento e a participação da população nas atividades públicas, e o uso da linguagem neutra, segundo alguns parlamentares, é uma “aberração”. A matéria será enviada ao Senado.
O deputado federal Silas Câmara (Republicanos) publicou um post em seu feed, no Instagram, afirmando que votou contra o uso da linguagem, ou seja, votou a favor da proibição. Procurado pelo Portal AM1, o deputado afirmou que a aprovação do PL “representa a certeza que temos tempos em que se firma a proteção à família, e a criação de Deus, homem e mulher, que são pontos de regra importante pra uma sociedade se firmar”.
Para o deputado federal Fausto Jr. (UB), a linguagem neutra “é uma ofensa à língua portuguesa”. Ele aproveitou e parabenizou o Congresso Nacional por proibir o uso da linguagem. Os seguidores do parlamentar apoiaram a decisão. “Finalmente não deixaram passar um absurdo desses”, disse um internauta.
As federações PT/PCdoB/PV e Psol/Rede, além da bancada do governo e da maioria, orientaram votos contra o trecho. No entanto, a emenda foi aprovada por 257 votos a favor; 144 deputados votaram contra e 2 se abstiveram.
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