Foto: Divulgação
MANAUS AM – Enquanto alguns parlamentares fazem questão de interrogar a presidência da Câmara Municipal de Manaus (CMM) quanto à troca de mobília na Casa, a vereadora Glória Carratte (PL) usou o tempo na sessão plenária para destacar que “quem quer trabalhar, trabalha em qualquer lugar”, mas afirmou que a troca foi para oferecer mais conforto aos vereadores.
Durante a fala, a vereadora – veterana na CMM – relembrou a época em que a Casa ficava localizada na Avenida 7 de Setembro, na zona Sul de Manaus. De acordo com ela, a estrutura do prédio, naquela época, não era boa, e que se os parlamentares estão aproveitando tudo agora, isso é uma vitória.
“Não tiro a razão dos vereadores Amom Mandel e Gilmar Nascimento, estou atenta e sou da Mesa Diretora. Vereadores, principalmente o Amom, acho que ele ainda não presenciou a queda de um vereador que a cadeira não suportava o peso do vereador e ele caiu”, disse.
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A vereadora fez questão de destacar que já está no sexto mandato como parlamentar na Casa Municipal, mas quando começou, a realidade era outra. “Eu vivi, eu sou do tempo da Câmara lá na 7 de setembro. Era um poleiro! Onde a gente ficava, não tinha banheiro, não tinha café para que a gente pudesse tomar um café da manhã, não tinha sala da presidência e tudo isso, vereador Amom, posso dizer como uma vitória nossa”, comentou.
Carratte ainda afirmou que qualquer trabalhador sai de casa para ter, pelo menos, um conforto no local de trabalho, mas que está atenta em relação às movimentações e gastos com o dinheiro público feitos pela presidência da CMM.
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“Não tenho problema de coluna com essa [cadeira] e nem tive com a outra, até porque faço muito esporte, eu pego muita porrada todos os dias, correndo e fazendo atividade física. Se tivesse a cadeira antiga, para mim também não faria a menor diferença, quem quer trabalhar, trabalha em qualquer ambiente”, pontuou.
A vereadora ainda defendeu o presidente da Casa, David Reis (Avante), e afirmou que ele apenas estava tentando dar mais comodidade para os parlamentares. “O presidente, com certeza, quis dar um conforto melhor para os vereadores, porque passamos a maior parte do tempo na CMM”, disse.
Em defesa do conforto
Não é de hoje que a vereadora defende o conforto para os parlamentares. No ano passado, na discussão da construção de um novo anexo na CMM, a parlamentar chegou a dizer que os vereadores que não apoiavam a realização da obra faziam “futricas” geradas pelos homens.
Ainda naquela ocasião, Glória, para defender o conforto, destacou também que era da época em que os gabinetes eram de madeira, no antigo prédio da CMM.
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