Manaus, 13 de maio de 2024
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Cenário

Justiça manda Prefeitura de Manaus cancelar contratos de servidores temporários

Os contratos temporários da prefeitura foram contestados em 2017 pelo MPAM e, só nessa terça (30), após quatro anos

Justiça manda Prefeitura de Manaus cancelar contratos de servidores temporários

Foto - Marcely Gomes / Semcom

MANAUS, AM – A Prefeitura de Manaus terá o prazo de quase um ano para desfazer contratos com servidores temporários que atuam no órgão. A determinação é do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) que considerou como ilegal os contratos firmados pelo Executivo Municipal, nessa terça-feira (30).

A decisão é de relatoria da desembargadora Graça Figueiredo, que considerou os contratos de forma ilegal. Já a ação, datada de 2017, é do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que afirma que a Lei Municipal de Manaus nº 1.924/2014, que determina um prazo de oito anos para a finalização deste tipo de contrato afronta a Constituição Estadual (artigo 109, inciso II) e a Constituição Federal (artigo 37, inciso II).

No texto da decisão, a relatora determina que a decisão seja cumprida a partir de 13/11/2022, para que a prefeitura, hoje gerida pelo prefeito, David Almeida (Avante), se adeque, analisando a prorrogação ou não destes contratos, assim como, o servidor temporário não venha a ser surpreendido de forma abrupta.

Leia mais: Puxadinho da prefeitura: CMM cancela sessão para homenagear secretário de David Almeida

O Portal Amazonas1 solicitou informações, por meio de e-mail, à Prefeitura de Manaus sobre a decisão do TJAM, se vai recorrer ou se já tem um concurso programado para começar a substituir os temporários, porém até o fechamento da reportagem não houve manifestação. espaço segue aberto para futuros esclarecimentos.

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