Dos políticos eleitos ou reeleitos para representarem o Amazonas no Congresso Nacional, a partir de 2019, mais de 63% são acusados de algum tipo de crime ou são réus em processos. Proporcionalmente, é o maior percentual de representantes com problemas, entre as unidades da federação.
Levantamento divulgado nesta segunda-feira, 5, pelo Estadão, mostra que um terço dos membros do novo Congresso, responde por corrupção, lavagem, assédio sexual, estelionato ou é réu por improbidade administrativa com dano ao erário ou enriquecimento ilícito.
No total, são 160 deputados e 38 senadores, incluindo os representantes de todos os estados e partidos. O levantamento foi divulgado pelo jornal Estadão, nesta segunda-feira, 5, e inclui casos em andamento nos Tribunais de Justiça dos Estados, na Justiça Federal, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal.
Além de tucanos e petistas, há ainda integrantes do PSL, o partido do presidente eleito,Jair Bolsonaro, e de outras 21 legendas – apenas seis partidos não elegeram pessoas investigadas ou acusadas na Justiça. Ao todo, os parlamentares respondem a 540 acusações (379 contra deputados e 161 contra senadores), das quais 334 são por improbidade – 263 de deputados e 71 casos envolvendo senadores.
Entre os crimes, as acusações mais comuns são as de lavagem de dinheiro (34), corrupção (29) e crimes eleitorais (16). O partido com maior número de envolvidos é o PT.
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