(Foto: Reprodução / YouTube / Canal Coronel Menezes)
Manaus (AM) – Em mais uma das suas lives semanais, nesta quinta-feira (24), Coronel Menezes esclareceu a situação acerca de sua expulsão do Partido Liberal (PL) municipal, que veio a público nessa quarta-feira (23). Na transmissão, ao vivo, Menezes disse que toda a situação foi para intervir na sua participação diretamente nas eleições municipais de Manaus em 2024.
Além disso, o possível candidato ao próximo pleito ainda informou que o deputado federal Alberto Neto (PL) está “se escondendo” para não se posicionar sobre o assunto, a fim de não explicar o motivo da expulsão. Na “live”, o ex-superintendente da Suframa disse que seus advogados foram à sede do PL Manaus para recorrer da decisão, no entanto, ninguém atendeu as suas representações.
Conforme explica na transmissão, os seus advogados foram, especificamente, atrás do presidente do Comitê de Ética, o delegado Costa e Silva, já que a decisão da expulsão de Menezes foi dada por infringir normas éticas do estatuto do partido.
Ao ser procurado pelo Portal AM1 para saber se havia alguma declaração sobre as falas de Menezes, Alberto Neto não se pronunciou sobre a questão.
O que veio antes da expulsão?
Na versão do Coronel Menezes, é informado que, após Alberto Neto ter assumido o Diretório Municipal da sigla, no início de março de 2023, já era esperada uma mudança para sua candidatura para prefeito de Manaus, o que tiraria Menezes da jogada.
Segundo o Coronel, o presidente do Diretório Estadual do PL, o ex-prefeito Alfredo Nascimento, iria colocar uma pessoa como presidente do PL Manaus, porém, Neto “impôs” a Nascimento, sua nomeação como o líder, e assim foi feito.
A reportagem procurou Alfredo Nascimento para questionar sua posição com a decisão do Diretório Municipal, no entanto, ainda não houve retorno.
Na transmissão, ainda foi informado que Alberto Neto teria chamado a deputada estadual e filha de Menezes, Débora Menezes (PL), para ser a vice-presidente do PL Manaus, porém, a “promessa” não foi cumprida.
Nesta quinta-feira (24), a parlamentar ainda chegou a acusar Neto de patrocinar “blogs comunistas” que “batem” no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e chamou o processo de expulsão do seu pai de “obscuro, sem direito ao contraditório e sem direito à ampla defesa”.
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