MANAUS – Fechado com Bolsonaro, o pré-candidato ao Senado, Coronel Menezes (PL), voltou a defender, nesta sexta-feira (1º/07), os decretos do presidente da República – os quais reduziram a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em todo o Brasil. Tais decretos, inclusive, atingiram principalmente o Polo Industrial de Manaus (PIM). A defesa ocorreu durante entrevista a um portal local, um dia após o vice-presidente Hamilton Mourão dizer, no Amazonas, que os decretos foram um erro.
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Segundo Menezes, a Zona Franca de Manaus (ZFM) segue com seus 105 mil empregos garantidos e ainda há indicações de novos empresários interessados em somar no Polo Industrial de Manaus.
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“Ainda lembro aquele dia 28 de fevereiro, quando houve todo aquele discurso por parte de algumas pessoas comunistas, que diziam que as fábricas iriam sair de Manaus e deixar uma porção de gente desempregada e isso não aconteceu. Pelo contrário, estão aí os 105 mil empregos preservados e novas empresas com interesse em se instalarem no Estado e investir no Amazonas”, destacou o amigo pessoal do presidente Jair Bolsonaro.
Vale lembrar que os decretos, na verdade, estão suspensos, assim como todos os seus efeitos práticos na ZFM. A decisão é da Procuradoria-Geral da República.
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Menezes disse, também, não ser um “homem de emoções e sim um homem de estratégias”, comentando suas possibilidades no cenário eleitoral. “Eu sou engenheiro de formação, conheço de racionalidade. E no Amazonas, não há nenhum senador que converse olhando nos olhos do presidente, e eu serei esse senador, caso seja da vontade de Deus. Eu sou um homem temente a Deus e vivo por propósito e tudo o quer vier junto é porque faz parte do propósito de Deus, que capacita o seus escolhidos”, disse, alinhando seu discurso ao do presidente.
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Menezes disse também que o PL tem um tamanho que precisa ser respeitado e tem uma relevância na região, logo, com todo esse apoio, ele “um homem jovem, com novas ideias, vetores diferente”, tem tudo para contribuir para o crescimento do Amazonas. No Amazonas, o PL é comandado pelo ex-ministro de Dilma Roussef, Alfredo Nascimento.
“Precisamos de alguém jovem, que possa subir em um avião anfíbio, por exemplo, porque tem cidades aí, como Maraã, que para chegar lá, só em um avião anfíbio, e precisa ter vitalidade para isso, com todo respeito aos meus adversários, que acho que já deram sua contribuição e eu preciso reconhecer isso; mas já está na hora de se aposentarem”, pontuou o coronel, que informou que viaja neste fim de semana para visitar os municípios de Barreirinha, Boa Vista do Ramos e Maués (situados no entorno de Parintins).
Vice-presidente Mourão discorda
Ontem (30), o vice-presidente Hamilton Mourão, que esteve presente durante a abertura de um dos maiores eventos de bioeconomia e tecnologia da informação e comunicação da Região Norte – a ExpoAmazônia BIO&TIC 2022 – discordou dos decretos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que reduziram a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e atingiram a Zona Franca de Manaus (ZFM).
Para Mourão, “a Zona Franca que está aí, com seus 55 anos, que vem se reinventando ao longo do tempo. E o retorno é positivo. Eu acho que essa redução do IPI aqui não foi a melhor decisão que a gente poderia ter tomado e é um assunto que ainda pode ser retomado”.
“Eu julgo que o retorno que é dado aqui pela Zona Franca de Manaus é um retorno positivo, porque gera cem mil empregos diretos aqui na região, então, eu acho que essa redução do IPI, aqui, não foi a melhor decisão que a gente poderia ter tomado. É óbvio que, com o passar do tempo, algumas dessas atividades deixarão de ter a isenção, mas não no presente momento que nós estamos vivendo”, destacou ao AM1.
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