Manaus, 11 de maio de 2024
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Cenário

Multado pelo TCE-AM, Orsine Jr é cotado para assumir a Suframa

Orsine Rufino recorreu da decisão em que o TCE multou o então presidente da Amazonastur em R$ 392,3 mil

Multado pelo TCE-AM, Orsine Jr é cotado para assumir a Suframa

Ex-presidente da Amazonastur, Orsine Rufino de Oliveira Júnior (Foto: Erick Bitencourt|AM1)

O nome de Orsine Rufino Júnior, ex-presidente da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), entrou na disputa para assumir o comando da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), após mais de 15 dias sem definição por parte do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Sem o nome definido, as especulações estavam em torno dos deputados não reeleitos José Ricardo (PT) e Marcelo Ramos (PSD). No entanto, Marcelo já disse ao Portal AM1 que não pretende assumir nenhum cargo público, pois recebeu propostas “muito mais vantajosas” da iniciativa privada e, para ele, os salários que o governo paga “não compensam”.

O petista, por sua vez, disse aguardar uma resposta do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. José Ricardo participou de reunião com Alckmin e colocou-se à disposição.

Com Marcelo Ramos fora, os nomes de Orsine Oliveira Júnior e José Ricardo seguem na disputa.

Orsine disse que ficou honrado ao ser um dos nomes lembrados para assumir a Suframa.

“Estou sempre à disposição do Amazonas e do Brasil para contribuir com a geração de emprego, renda e a defesa do modelo de preservação ambiental chamado Zona Franca de Manaus”, disse.

Processo no TCE-AM

Sobre o processo em que o ex-presidente da Amazonastur respondeu no Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), por não cumprir com a Lei de Acesso à Informação, Orsine contestou e alegou que [..] ”não foi condenado em nenhum processo no Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), uma vez que todos os questionamentos foram sanados junto ao órgão”. Ele destacou, ainda, que tal medida validou sua candidatura a deputado federal no pleito de 2022.

Pelas irregularidades, o ex-presidente da Amazonastur, em 2018, foi multado em R$ 392,3 mil. O TCE determinou, na época, o prazo máximo de 30 dias para realizar o pagamento ou recorrer da decisão proferida pelo Pleno.

O ex-presidente recorreu e o TCE concedeu recurso, “concedendo-lhe os efeitos devolutivo e suspensivo”.

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