Manaus, 18 de maio de 2024
×
Manaus, 18 de maio de 2024

Cidades

Órgãos de controle devem identificar gestores inelegíveis, diz presidente do TCE

A fala de Érico Xavier foi durante abertura do ano letivo da Escola de Contas Públicas do TCE

Órgãos de controle devem identificar gestores inelegíveis, diz presidente do TCE

Abertura do ano letivo da Escola de Contas Públicas do TCE (Foto: TCE-AM/Divulgação)

Ao abrir o ano letivo da Escola de Contas Públicas (ECP), do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), o presidente Érico Xavier afirmou nesta sexta-feira (3), que os órgãos de controle têm relevância no controle externo da administração pública e de contas públicas.

“A importância que há na identificação de gestores que não têm condição de serem elegíveis, de voltar à gestão”, afirmou o presidente.

O evento reuniu autoridades do judiciário, da Justiça Eleitoral, além de especialistas que realizaram um ciclo de palestras e debates no auditório da Corte de Contas amazonense e trouxeram reflexões importantes sobre o tema.

O evento aconteceu no formato presencial e contou com palestras dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Bastide Horbach e André Ramos Tavares; da assessora-chefe da Procuradoria Regional Eleitoral, Milena de Paiva Milon, e do procurador regional da República, André de Carvalho Ramos; além do diretor da Escola de Direito da Alfa Educação (Unialfa/Fadisp), Thiago Matsushita, o coordenador da Pós-Lato da Unialfa/Fadisp, Julio Cesar de Oliveira Velloso e o coordenador dos cursos da Unialfa/Fadisp, Lauro Ishikawa.

Ao agradecer a presença dos participantes e dos palestrantes, o presidente do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), conselheiro Érico Desterro, destacou o papel conjunto que as Cortes de Contas e a Justiça Eleitoral exercem em um pleito democrático.

“Escolhemos um seminário que faz uma interface entre o processo eleitoral e o controle de contas. Como todos sabem, um dos requisitos para que se possa exercer um cargo público é ter ficha limpa, e os tribunais de contas têm um papel importantíssimo nisso, ao informar à Justiça Eleitoral a ocorrência de situações que impedem, eventualmente, a candidatura desse ou daquele candidato. O controle das contas públicas e o direito eleitoral são áreas complementares que devem trabalhar juntas”, destacou o conselheiro-presidente.

A programação teve início com mesa de debates com os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Bastide Horbach e André Ramos Tavares, com tema focado em Inelegibilidades e o papel dos Tribunais de Contas.

A segunda mesa de debates teve como tema “Lei da Ficha Limpa e o Direito à Boa Governança” com a participação da assessora-chefe da Procuradoria Regional Eleitoral, Milena de Paiva Milon, e do procurador regional da República, André de Carvalho Ramos.

O ciclo de debates foi encerrado com o diretor da Escola de Direito da Alfa Educação (Unialfa/Fadisp), Thiago Matsushita, o coordenador da Pós-Lato da Unialfa/Fadisp, Julio Cesar de Oliveira Velloso e o coordenador dos cursos da Unialfa/Fadisp, Lauro Ishikawa, que debateram sobre o “Controle de Contas e Eleições: Uma abordagem histórica de dilemas contemporâneos”

(*) Com informações da assessoria

LEIA MAIS: