Manaus – O Governo do Amazonas, o Ministério Público Federal (MPF) e a Frente Parlamentar Indígena do Congresso se uniram para tentar localizar o indigenista Bruno Araújo e do jornalista inglês Dom Phillips, do jornal The Guardian, que estão desaparecidos no Vale do Javari, no Amazonas.
O governador Wilson Lima (UB) determinou o envio de reforço policial especializado da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) para Atalaia do Norte, com o objetivo de apoiar as buscas e as investigações do desaparecimento.
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Em nota, o governador informou que o titular da 50ª Delegacia Interativa de Polícia Civil (DIP), delegado Alex Perez, montou uma força-tarefa entre as polícias Militar e Civil, além de voluntários para intensificação das buscas na região, que já foram iniciadas.
Já Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para apurar o desaparecimento do indigenista e do jornalista. O órgão público também acionou a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Força Nacional, a Frente de Proteção Etnoambiental Vale do Javari e a Marinha do Brasil.
A Marinha já confirmou que conduzirá as atividades de busca na região, por meio do Comando de Operações Navais. Ainda de acordo com o MPF, o órgão continuará “intermediando as ações de buscas e mobilizando as forças pra assegurar a atuação integrada e articulada das autoridades, visando solucionar o caso o mais rápido possível”.
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A Frente Parlamentar Indígena do Congresso também reforçou o pedido de apoio das autoridades, com a devida urgência que o caso requer, para as buscas dos dois desaparecidos no Vale do javari.
Desaparecidos
O indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian, estão desaparecidos há mais de 24 horas no Vale do Javari, no Amazonas. Os dois faziam o trajeto de barco entre a comunidade ribeirinha São Rafael até a cidade de Atalaia do Norte, e deveriam ter chegado no município no domingo (5), o que não aconteceu.
A informação foi divulgada pela União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), nesta segunda-feira (6), e afirma que o indigenista estava recebendo ameaças de morte.
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