Manaus (AM) – Os restos mortais infantis encontrados no dia 3 de novembro deste ano, em uma área de mata, no bairro Mauazinho, zona Leste, são do bebê de Débora da Silva Alves, de 18 anos, assassinada em Manaus.
A informação foi confirmada pelo Instituto Médico Legal do Amazonas (IML) após exame de DNA no laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística.
O perito criminal, Delson Tavares, disse que o procedimento de perícia técnica para identificação dos ossos encontrados durou 40 dias.
“No laboratório, esse material passou por diversas análises, até a obtenção do perfil genético dessa criança, e quando confrontado o perfil genético com o perfil da Débora, foi estabelecido um vínculo de maternidade”, disse o perito.
A mulher grávida desapareceu na Rua Filadelfia, no bairro Gilberto Mestrinho, também na Zona leste da capital, após sair de casa para se encontrar com o pai da criança. Conforme a família, o homem vinha ameaçando Débora por não aceitar a gravidez.
Débora foi queimada, teve os pés cortados e foi encontrada com um pano no pescoço, o que pode indicar que a jovem foi asfixiada, segundo a polícia.
O suspeito do crime, Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, era o pai do bebê. Ele foi encontrado no Pará e trazido para o Amazonas no dia 4 de agosto, onde permanece preso.
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