Manaus, 13 de maio de 2024
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Manaus, 13 de maio de 2024

Cenário

Assassinato de líder do PT ganha repercussão de políticos da esquerda do AM: ‘a barbárie começou’

Parlamentares do Amazonas comentaram a preocupação por conta da violência política após o tesoureiro do PT ser assassinado por um apoiador do presidente Bolsonaro

Assassinato de líder do PT ganha repercussão  de políticos da esquerda do AM: ‘a barbárie começou’

Foto: reprodução

Manaus – Políticos de oposição ao governo federal se manifestaram após o assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, em Foz do Iguaçu, Marcelo Aloizio de Arruda, morto por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). Parlamentares e pré-candidatos do Amazonas se solidarizaram com a família e comentaram sobre a preocupação da violência política.

O pré-candidato ao governo do Amazonas, Marcelo Amil (PSOL), classificou o episódio como o início da ‘barbárie’. “Isso é lamentável, é um sintoma grave do que vai ser nessa eleição, mas nós não podemos desistir”, disse por meio de um vídeo publicado nas redes sociais.

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Amil ainda afirmou aos apoiadores que é necessário ter força e coragem para “varrer do Brasil essa gente que está espalhando ódio e a desunião” entre os brasileiros.

“A memória desse companheiro não vai ser esquecida. É com a força dele, é por essa energia que vamos vencer as eleições e vamos fazer o Brasil um país feliz de novo, um país de paz e de avanço”, finalizou.

Também por meio das redes sociais, o deputado federal Zé Ricardo (PT) comentou o assassinato do colega de partido. O parlamentar iniciou o pronunciamento desejando solidariedade aos amigos e familiares da vítima.

O parlamentar ainda afirmou que o episódio é um “absurdo”, mas que é o cenário atual do Brasil. “Infelizmente, com esse presidente que fomenta o ódio e é incompetente para resolver os problemas sociais do país, não tem jeito”, disse.

O vereador de Manaus, Sassá da Construção Civil, (PT) foi outro parlamentar que abordou o assunto nas redes sociais. Na publicação, o vereador e também pré-candidato ao Parlamento federal citou que o crime foi uma violência política e pediu para que as divergências políticas sejam decididas no voto a voto.

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“Minha se solidariedade à família do companheiro que foi mais uma vítima da violência política. Que crimes como este possam ser combatidos pelas autoridades competentes. Afinal, vivemos em um País democrático onde as divergências políticas deveriam ser resolvidas na urna”, escreveu.

Foto: Reprodução / Instagram

Políticos que declararam apoio ao ex-presidente Lula (PT) nas eleições deste ano, também se manifestaram. O deputado federal Marcelo Ramos (PSD-AM) afirmou que a família do tesoureiro do PT é vítima do “discurso de ódio estimulado pelo presidente da República”.

“Cada vez mais eu tenho certeza de que não há espaço para omissão pensando nas nossas próprias eleições. É preciso todo empenho para eleger Lula Presidente. É Lula ou a barbárie!”, escreveu.