Manaus (AM) – A partir dessa terça-feira (8), escolas da rede pública e privada serão obrigadas a realizar a hora cívica. O Projeto de Lei (PL) lei 6.353 é de autoria da deputada estadual Débora Menezes (PL) e determina que as instituições de ensino público e privado do Amazonas realizem, obrigatoriamente, a execução dos hinos do Brasil e do estado ao menos uma vez na semana.
Segundo a autora, a lei 6.353 busca resgatar uma “tradição que se perdeu com o tempo, além de despertar o patriotismo, o conhecimento de nossos símbolos nacionais e estaduais entre os mais jovens. Além disso, é uma forma de estimular nossos estudantes a conhecerem a história do Amazonas e do Brasil”, escreveu a parlamentar em uma publicação nas redes sociais.
Na postagem, os seguidores aplaudiram a parlamentar pela lei aprovada, no entanto, outros a criticaram e até mandaram “criar projetos de verdade”.
“Uau…ensino de qualidade merenda escolar nem precisa…o que precisa é cantar o hino nacional”, disse um internauta. Outro completou: “Minha senhora, crie projetos de verdade. O Bolsonaro não se reelegeu por causa disso. Você fica criando cortinas de fumaça para ludibriar a população. Cuide de criar projetos de verdade”.
PL barrado por Wilson Lima
Assumidamente bolsonarista, Débora Menezes tem proposto projetos de lei que desagradam os eleitores amazonenses. Um deles, vetado na semana passada pelo governador Wilson Lima (UB), determinava a proibição de sátiras religiosas, pois, segundo a parlamentar, sátiras ferem a religião cristã.
Antes do recesso parlamentar, a proposta foi aprovada na Casa, no entanto, um dos deputados a votar contra, Sinésio Campos (PT), disse ao Portal AM1: “Esse projeto fere a Constituição e, com certeza, será vetado pelo governador”.
Dito e certo, pois Wilson Lima considerou o projeto inconstitucional, uma vez que o Estado é laico, ou seja, não se pode oprimir nenhuma religião e o governo deve servir para todos.
Durante a discussão na Aleam, Débora, ao ser questionada pelos parlamentares sobre o porquê de não incluir outras religiões no projeto, afirmou que estava “defendendo a religião dela e quem tivesse incomodado que fizesse o mesmo pela sua”.
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