(Foto: Reprodução/Manicoré em Foco)
MANICORÉ, AM – O prefeito de Manicoré, Lúcio Flávio do Rosário (PSC), vai pagar mais de R$ 18,2 milhões para a empresa Plastiflex Empreendimentos da Amazônia Ltda. A empresa já foi multada pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) por irregularidades e alvo de apuração do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
Desta vez, a empresa fará três grandes obras no município: a construção de um auditório para a Secretaria de Educação (Semed), no valor de R$ 5,9 milhões; a construção de uma Central de Abastecimento e Logística para a Semed, no valor de R$ 8,2 milhões; e a revitalização da Praça da Bandeira, no valor de R$ 4,1 milhões.
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Apesar dos contratos terem sido firmados por meio de processo licitatório, chama atenção que a mesma empresa já tem contratos milionários firmados com a administração municipal, que, ao todo, chegaram a R$ 27 milhões apenas em 2021.
Só em junho deste ano, a empresa ganhou uma licitação de R$ 10, 8 milhões para realizar serviços de tapa-buraco, recapeamento, pavimentação, construção de sarjetas, calçadas, meio-fio. Curiosamente, ela foi a única empresa a participar do pregão presencial.
Além disso, a Pastiflex possui um histórico envolvendo irregularidades em contratos anteriores. Em junho de 2021, a empresa foi condenada pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) a pagar multa de R$ 13,7 mil por envolvimento em irregularidades em um convênio firmado entre a Secretaria de Estado da Educação do Amazonas (Seduc) e a Prefeitura de Tapauá.
Em agosto do ano passado, a empresa se tornou alvo de investigação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), porque chegou a ser contratada, duas vezes, para realizar a mesma obra, no caso, a construção do Centro de Convivência da Família de Manicoré.
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O Portal AM1 solicitou esclarecimentos da Prefeitura de Manicoré e aguarda resposta. A reportagem destaca que o espaço está aberto para esclarecimentos.
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