Manaus, 19 de maio de 2024
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Cenário

‘Quem deve os professores é o governo’, dispara David ao ser cobrado por data-base

Além de dizer que está em dia com os profissionais da educação, o prefeito alegou que Manaus paga o “terceiro melhor salário” a professores.

‘Quem deve os professores é o governo’, dispara David ao ser cobrado por data-base

(Foto: Antonio Pereira / Casa Civil)

Manaus (AM) – O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), rebateu a opinião de um cidadão que compareceu a um evento da Prefeitura e fez cobranças de benefícios aos profissionais da Educação nesta terça-feira (7). O prefeito disse que não deve um “centavo aos professores” e destacou “que quem deve é o Governo do Amazonas”.

O prefeito participava, na ocasião, de um ato de assinatura da ordem de serviço para reforma de uma praça de alimentação no bairro Armando Mendes, zona Leste da capital.

Na ocasião, David Almeida leu um cartaz com críticas a sua gestão sobre o não pagamento do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) de 2023 aos profissionais da educação. O protesto dizia: “Quem não respeita a educação não merece a reeleição”.

Visivelmente incomodado, o prefeito refutou e aproveitou para alfinetar o governo estadual: “Com relação a sua placa, quem não respeita a educação, não merece… Fique tranquilo, esse recado não é para mim, quem deve os professores não é a prefeitura, é o governo!”, declarou o prefeito.

O prefeito, que teve seu nome confirmado pelo Avante como pré-candidato à reeleição no último sábado (4), além de dizer que está em dia com os professores, também destacou que a Prefeitura de Manaus paga, atualmente, o terceiro melhor salário da categoria.

No entanto, o vereador de oposição Rodrigo Guedes (Progressistas) respondeu à afirmação do prefeito nas redes sociais e disse que a data-base dos servidores da educação “está atrasada desde abril”.

Fundeb

David Almeida já afirmou que os recursos do Fundeb já foram aplicados, embora professores e outros profissionais não tenham recebido o abono.

Em janeiro, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) acionou a Prefeitura de Manaus para obter informações sobre o destino dos recursos.

A decisão foi tomada em resposta a uma representação do Ministério Público de Contas (MPC-AM), que apontou suspeitas de má-gestão pela prefeitura.

 

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