Manaus, 28 de abril de 2024
×
Manaus, 28 de abril de 2024

Cenário

Saiba como votou a bancada do AM no projeto da tarifa social de água

Apenas um deputado do Amazonas votou contra a proposta que tem o apoio do governo federal.

Saiba como votou a bancada do AM no projeto da tarifa social de água

(Foto: ABr/Câmara dos Deputados)

Manaus (AM) – No dia 28 de fevereiro, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Nº 9543/2018, que cria a tarifa social de água e esgoto. A proposta foi aprovada no Plenário da Câmara com 325 votos a favor e 97 contra. Houve apenas uma abstenção.

O projeto do senador Eduardo Braga (MDB), aliado do governo Lula (PT), é um substitutivo do relator, deputado Pedro Campos (PSB-PE), e beneficia pessoas com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ou em cuja família haja pessoa com deficiência e/ou idoso de baixa renda com 65 anos ou mais.

Todos os deputados federais do Amazonas votaram a proposta. Os parlamentares Amom Mandel (Cidadania), Átila Lins (PSD), Sidney Leite (PSD), Adail Filho (Republicanos), Pauderney Avelino (UB) e Saullo Vianna (UB) votaram a favor do projeto.

O único deputado do Amazonas que votou contra a criação da tarifa social de água e esgoto para famílias de baixa renda foi o deputado Capitão Alberto Neto (PL), que faz oposição ao governo Lula (PT). A maioria dos deputados que votaram contra a tarifa social é do Partido Liberal e do Partido Novo.

saiba-como-votou-a-bancada-do-

(Fonte: Câmara dos Deputados)

Mas não foi só esta vez que o deputado Alberto Neto votou contra uma pauta que pode influenciar positivamente no bolso das famílias. Ao contrário do empenho dos deputados federais do Amazonas, que votaram pela aprovação da reforma tributária, que resguarda o polo industrial da Zona Franca de Manaus, preservada no novo modelo tributário nacional, Alberto Neto seguiu convicto com o direcionamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Foi notoriamente verificado que ela [reforma] ataca o setor que mais emprega no Brasil, que é o setor de serviços. Então, não seria justo aprovar uma reforma que eu assumo que tem grandes avanços na simplificação no efeito de tributação cascata. Muitas vezes, a nossa indústria, no Brasil, faz uma bitributação e isso faz com que a gente perca competitividade. Então, muitas indústrias fecharam e a gente tem que resolver esse problema”, justificou o deputado durante entrevista para uma rádio local.

 

LEIA MAIS: