Manaus, 15 de maio de 2024
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Cenário

Secretários de David vão à CMM por votação de empréstimo de R$ 580 mi

Secretário da Semef apresentou plano sobre empréstimo e brincou: "Já dá pra pedir música no Fantástico".

Secretários de David vão à CMM por votação de empréstimo de R$ 580 mi

Secretários municipais que estiveram na CMM na terça (5) . Foto: Reprodução/ Youtube/ CMM

Manaus (AM) – Vários secretários da Prefeitura de Manaus marcaram presença na sessão ordinária desta terça-feira (5) da Câmara Municipal de Manaus (CMM). Entre eles, esteve presente o secretário municipal de Finanças e Tecnologia da Informação e Controle Interno (Semef), Clécio Freire, que discursou sobre o texto enviado ao Legislativo do novo pedido de empréstimo de R$ 580 milhões.

“A nova operação, na faixa de R$ 580 milhões, a gente elenca, aí, os principais eixos que serão contemplados com a nova operação. Teremos complexo viário, teremos asfalto, teremos alargamento de vias, teremos reformas de centros esportivos, teremos construções de novas feiras, de praças, enfim, uma gama de políticas públicas que venham realmente promover melhorias à cidade de Manaus” , disse Clécio Freire no plenário.

Além de Clécio Freire, compareceram à sessão o prefeito em exercício, Marcos Rotta; o secretário Municipal de Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (SEMTEPI), Radyr Júnior; o secretário municipal de Limpeza Pública, Sabá Reis; o secretário municipal de Articulação Política da Prefeitura de Manaus, Walfran Torres; o diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) Osvaldo Cardoso, além de parte da equipe da Semef.

“Nós fomos a gestão que mais pagou dívidas e a que menos endividou. E contemplando já a nova operação, os senhores podem perceber que, viabilizado essa nova operação, nós teremos contraído, ao final deste mandato, teremos contraído R$ 1 bilhão e 750. E muito provavelmente teremos pago R$ 2 bilhões, 754. Então, fazendo só uma conta de padeiro, uma conta de checagem rápida, os senhores podem perceber que nós estamos implementando uma redução de 36%. E, aqui, a gente reforça dos riscos da não aprovação dessa nova operação. E a gente coloca o quanto é importante não só para a gestão municipal, mas como para a cidade de Manaus. A não viabilização dessa operação, através dessa Casa, ela provavelmente ensejará na não geração de empregos diretos e indiretos, que segundo nossa metodologia, na qual fomos beber na fonte do Sinap [Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil], ela permitirá um incremento de 30% quando comparado com o valor da operação. Riscos à população que mora em áreas vulneráveis, uma vez que nós não vamos viabilizar as contenções  e os taludes. A não construção de moradias, porque não teremos dinheiros para desapropriar, portanto não poderemos contemplar a construção de 4.680 moradias, dentre outros investimentos”.

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