Insistência
A semana promete ser de intensa movimentação na Câmara Municipal de Manaus (CMM) com vereadores correndo da sala para a cozinha por conta do novo pedido de empréstimo enviado pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), para análise do Legislativo municipal. Agora, há redução de R$ 20 milhões no valor pedido pelo chefe do Executivo municipal.
Sob análise
O mais novo pedido de empréstimo chegou nesta segunda-feira (4) à CMM por meio de mensagem governamental. Agora, será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, possivelmente, será aguardado para votação nesta quarta (6).
Expectativa
A CMM voltará a ter casa cheia nesta semana, logo no final do ano, quando lotação no Legislativo municipal não é algo tão comum de se ver. David tem pela frente a missão de evitar uma terceira derrota seguida e, assim, quebrar o jejum de bloqueios da oposição. Antes, o prefeito tinha maioria na Casa, agora, passa um perrengue danado com pressão da base aliada do governador do Amazonas, Wilson Lima (UB).
Comeram abiu
Procurados por esta coluna, o líder do prefeito na CMM, vereador Fransuá (PV), e o vice-líder, vereador Gilmar Nascimento (Avante), não foram localizados para comentar os trâmites do processo. A reportagem conseguiu contato com o vereador Alonso Oliveira (Avante), da base aliada do prefeito, que atendeu à ligação de mau-humor. Inclusive, disse que, hoje, faltou a mais uma sessão e não está por dentro do assunto. Segundo ele, a segunda-feira está sendo dedicada a resolver problemas familiares.
‘Gazeteiro’
Curioso é que o vereador, que vive correndo atrás do prefeito de Manaus, estava durante a tarde, momentos antes da ligação, em uma reunião, em seu gabinete, com os representantes da Casa Azul Amazônia. A reunião, inclusive, foi exposta por ele em suas redes sociais, por meio de um stories em seu Instagram. Ou seja, o vereador estava na CMM, mas gazeteou a sessão plenária. Pode isso, produção?! Vale destacar que Alonso é vereador suplente, ou seja, assumiu a vaga deixada por Wanderley Monteiro (Avante), que é deputado estadual atualmente.
Faltosos
E por falar em gazeteiros, os deputados estaduais Mayara Pinheiro (Republicanos) Daniel Almeida (Avante); e Adjuto Afonso (UB) são os que mais faltaram na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) neste ano. Eles tiveram, até o mês de novembro, 113 dias de trabalho, e mesmo assim, faltaram mais que os outros parlamentares. Mayara lidera o ranking de faltas.
Ensaio
E a CMM já começou a ensaiar as discussões em torno do empréstimo. Hoje, por exemplo, o ex-líder do prefeito na CMM, vereador Marcelo Serafim (PSB), que hoje é oposição a David, disse que os 41 vereadores precisam parar de robotizar a aprovação ou rejeição das proposituras na Casa. Segundo ele, há pedidos em que não há nada demais para serem rejeitados, e não passam porque o autor do projeto é da oposição. É comum a Casa rejeitar projetos dos vereadores Rodrigo Guedes (PODE), Carpê (Republicanos) e William Alemão (Cidadania).
Proibido para petistas?
O decano da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Sinésio Campos (PT), comemorou, no último domingo (3), 60 anos de vida. A festa do presidente do PT, no Amazonas, reuniu alguns nomes ligados à política; mas foi sentida a ausência de nomes importantes da esquerda no evento. Foi proibida a entrada de petistas?
Nova presidência
A nova presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), conselheira Yara Lins, deve presidir a sua primeira sessão plenária nesta terça-feira (5). Neste ano, Yara deve comandar três sessões: 5, 12 e 19, antes do início do recesso da Corte de Contas, previsto para acontecer no dia 22 de dezembro, até o dia 10 de janeiro.
Relatório final
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação de Organizações Não-Governamentais (ONGs) na Amazônia, presidida pelo senador Plínio Valério (PSDB), se reúne nesta terça-feira (05) para a apresentação do relatório final do senador Marcio Bittar (União-AC). Após a leitura, a comissão pode conceder vista por até 5 dias antes da votação do documento. A CPI tem até o dia 19 de dezembro para concluir as suas atividades.
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