Diego da Silva Marinho é a sétima testemunha a ser ouvida. (Foto: Ericles Albuquerque/Amazonas1)
A testemunha Diego da Silva Marinho, chefe de segurança do Porão do Alemão, disse no julgamento de Gustavo Sotero na noite desta quarta-feira, 27, no Fórum Ministro Henoch Reis, que o delegado sempre frequentou a casa noturna armado, cumpria com o protocolo interno de vistoria e conhecia todos os seguranças. Ele foi a sétima testemunha a ser ouvida no primeiro dia de julgamento de Sotero, acusado de matar o advogado Wilson Justo Filho, na madrugada de 25 de novembro de 2017.
Em seu depoimento, Diego Marinho disse que estava no fundo do salão principal da casa quando ouviu os disparos e, em seguida correu para perto para identificar quem teria efetuado os disparos, quando constatou que havia sido Sotero. O chefe de segurança informou que chamou o delegado pelo nome dele no momento e, lhe protegeu até a saída do local, de uma forma que não houvesse a identificação de Sotero para uma nova confusão.
No vídeo apresentado pelo assistente de acusação, Josemar Berçot, mostra o momento em que Sotero é retirado por Diego do local e, ao lado, estava Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira, mulher de Wilson Justo, que também foi atingida com os tiros. Questionado o por quê de não ter ajudado a vítima atingida que estava ao lado, Diego informou que não havia visto Fabíola. Diego da Silva foi o último a depor na noite desta quarta-feira. O primeiro dia de julgamento terminou pouco antes das 22h e, será retomado nesta quinta-feira, 28.
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