Vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, durante reunião em Brasília nessa segunda-feira (25) (Foto: Ricardo Machado / Secretaria-Geral da Vice-Governadoria)
Brasília (DF) – Representando o governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), e o Consórcio Amazônia Legal, o vice-governador, Tadeu de Souza (Avante), reafirmou, nessa segunda-feira (25), a posição do Amazonas em defesa do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) diante da simplificação tributária proposta pela reforma, que tramita no Senado Federal.
O posicionamento de Tadeu ocorreu durante o uma assembleia, em Brasília, onde ele participa a convite do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste). O encontro, que tratou da reforma tributária e seus impactos para todos os estados brasileiros, contou com a presença de chefes do Executivo, membros do Governo Federal e representantes do Banco Mundial.
De acordo com Tadeu, os principais pontos da reforma tributária que têm gerado preocupação nos estados do Norte e Nordeste são a criação do Fundo Nacional do Desenvolvimento Regional (FNDR) e do Conselho Federativo, ambos previstos no texto da reforma tributária e que alteram o funcionamento da política fiscal em nível nacional.
“Hoje, discutimos o tratamento unificado entre os estados do Norte e Nordeste, que visualizam e se unem para evitar essa perda de receita. Tratamento diferenciado em relação aos outros estados”, frisou Tadeu de Souza, que estava acompanhado dos secretários estaduais de Fazenda, Alex Del Giglio, e de Relações Federativas e Internacionais, Inês Carolina Simonetti.
Durante os debates, o vice-governador também reiterou o compromisso do Estado com a economia descarbonizada do país.
Aos governadores do Nordeste, Tadeu de Souza manifestou apoio ao discurso de tratamento diferenciado ao Norte e ao Nordeste, que possuem pautas de interesse comum na reforma tributária, no sentido de evitar prejuízos às duas regiões. Para o vice-governador, a soma de esforços entre os entes federativos, a poucas semanas da votação do texto no Congresso, é fundamental.
“Nos estados do Norte e do Nordeste, há preocupações, dilemas e angústias institucionais que são comuns, ligadas à transição energética e, principalmente, à reforma tributária. Por isso, a preocupação com essa união de esforços do Consórcio Amazônia Legal com o Consórcio Nordeste”, declarou Tadeu de Souza.
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