Manaus, 8 de maio de 2024
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Cenário

Vereador diz que não sabe por onde anda o seu projeto de lei que proíbe imagens religiosas

Ao Portal AM1, o vereador Roberto Sabino também falou sobre as críticas de carnavalescos em relação à proposta.

Vereador diz que não sabe por onde anda o seu projeto de lei que proíbe imagens religiosas

(Fotos: Reprodução Globo/Diego Cajá CMM)

Manaus (AM) – O vereador Roberto Sabino (Podemos) afirmou ao Portal AM1 nesta quinta-feira (7) que não sabe em que comissão está o seu projeto de lei que proíbe o uso de imagens religiosas em desfile do Carnaval de Manaus.

“O projeto ainda está tramitando nas comissões parlamentares e, no momento, não se sabe em que comissão está”, disse o vereador à reportagem.

O parlamentar também discordou das críticas que carnavalescos manauaras vêm fazendo a respeito da proposta, como a de Saulo Borges, que integra o Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Aparecida (GRESMIA), que considerou a proposta como “censura” a pediu que esta seja barrada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Manaus (CCJ-CMM).

Saulo disse, anteriormente, que acredita que Roberto Sabino deve legislar em favor de uma comunidade, como vereador, e não conforme o seu pensamento religioso. Mas, o político retrucou e defendeu a sua fé:

Ele tem a opinião dele e eu tenho a minha. Sou servo de Deus e sou contra fazerem deboche da imagem do meu salvador Jesus Cristo, como já fizeram no Carnaval do Rio de Janeiro, debochando da imagem de Jesus”.

O projeto

O projeto de lei n° 537/2023 proíbe imagens religiosas em desfiles de escolas de samba no Carnaval de Manaus e prevê, inclusive, que agremiações que não cumprirem a determinação, além das sanções judiciais cabíveis, sofrerão suspensão do evento no ano seguinte.

O vereador destaca que as imagens religiosas são as ilustrações de Deus, de seu filho Jesus Cristo, dos santos católicos, mártires e do próprio crucifixo. Portanto, para ele, estas devem ser proibidas nos desfiles das escolas de samba por fazerem zombaria à fé cristã.

Leia a proposta na íntegra:

(*) Colaborou Maiara Ribeiro, do Portal AM1

 

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