Manaus, 26 de maio de 2024
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Cenário

Vídeo: Amom cobra Semasc após Portal Amazonas1 revelar impunidade: ‘absurdo total’

Após matéria exclusiva do AM1 a qual revelou que a Semasc concluiu, em suas investigações, que não houve má-fé, Amom se pronunciou

Vídeo: Amom cobra Semasc após Portal Amazonas1 revelar impunidade: ‘absurdo total’

Foto: Reprodução

MANAUS, AM – Após uma matéria exclusiva do Portal AM1 revelando que a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) concluiu, em suas investigações internas de sindicância, que não houve indícios de má-fé na conduta dos servidores que estavam trocando itens das cestas básicas por produtos de menor valor, o vereador denunciante do caso, Amom Mandel (sem partido), usou suas redes sociais para falar do assunto.

Na noite de terça-feira (22), o vereador Amom postou em suas redes sociais um vídeo falando sobre o assunto e afirmou que essa era uma prova de que não consegue fazer nada sozinho.

“Nós denunciamos irregularidades na compra e distribuição de cestas básicas com itens vencidos ou mais baratos do que o valor pago. Comprovamos com vídeo e isso deu em pizza”, iniciou o vereador.

“É simplesmente decepcionante e não sei nem o que dizer quanto a uma coisa dessas. Essa é a maior prova de que, sozinho, eu não consigo mudar tudo. A gente denuncia as coisas e não dá em nada”, afirmou Mandel.

O vereador também pediu ajuda da população para que compartilhe a notícia que denuncia a possível ‘solução’ feita pela Semasc.

“Preciso que as pessoas saibam o que está acontecendo. É desumano. Compartilhe esse vídeo pra [sic] que todo mundo saiba o que aconteceu. Precisamos expor essa situação!” frisou Amom.

Impunidade

Em entrevista ao AM1, o vereador Amom Mandel diz que foi pego de surpresa e que a secretária Jane Mara Silva de Moraes não se manifestou quando foi questionada na Defensoria Pública do Amazonas.

“Só descobrimos a partir da matéria do Portal AM1, que a pasta já tinha feito uma sindicância e que, na verdade, não tinha punido ninguém; apenas uma mera advertência!”, iniciou Amom.

“É um absurdo total que se compre alimentos vencidos para distribuir para a população que passa fome, que precisa de atendimento médico; que está em situação de vulnerabilidade e, no fim das contas, concluem que não houve má-fé, nem por parte dos servidores nem por parte da empresa?!’ questionou.

“Sinceramente é incompreensível, uma lástima, é uma decepção muito grande saber que esse tipo de coisa aqui em Manaus não dá em nada!”, frisou.

“As informações [..] devem ser publicizadas no nosso município, independentemente se solicitadas, então é até muito estranho que uma informação que já deveria ser pública não tenha sido publicada e que, ao solicitar, a prefeitura imponha ali uma burocracia tão grande para a gente [sic] ter acesso a ela e demore tanto para nos responder. Até hoje não nos responderam, só responderam ao Portal e de forma até muito superficial”, finalizou.

O vereador Amom destacou sua indignação e afirmou que seguirá com seu trabalho de fiscalizar, pois seu compromisso é com o povo manauara.

Semasc diz que não houve indícios de ‘má-fé’

Questionada sobre o andamento das denúncias apresentadas pelo vereador Amom Mandel, a secretaria municipal respondeu que houve a formalização do processo, mas que não houve indícios de má-fé na conduta dos servidores.

Houve a formalização do processo de sindicância, que identificou erro de procedimento na conduta de dois servidores. Foi aplicada a penalidade de advertência, pois na conclusão do relatório, foi verificado que não houve indícios de má-fé na conduta dos servidores. A Controladoria Geral do Município (CGM) também fez um processo de apuração do ocorrido, enquanto órgão fiscalizador e orientador, e o relatório deles seguiu a mesma conclusão.

A partir do ocorrido, a Semasc adotou um fluxo de procedimentos para que os erros cometidos não sejam repetidos, por exemplo: se o coordenador de unidade detectar problemas em algum item da cesta, deve ser formalizado, imediatamente, junto ao setor responsável para que a cesta retorne ao almoxarifado e o fornecedor faça a substituição do item, e só então retornar para a unidade para que seja entregue ao beneficiário“, diz a nota.

Vídeo:

Vídeo: Reprodução/Instagram

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