Manaus, 19 de maio de 2024
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Cidades

Alunos do Ifam de Presidente Figueiredo são ‘abandonados’ na estrada

Alunos do Ifam de Presidente Figueiredo são ‘abandonados’ na estrada

Os alunos esperaram por três horas 'jogados' na estrada. (Foto: Divulgação)

Pelo menos trinta alunos que estudam em período integral no Instituto Federal do Amazonas (Ifam) do município de Presidente Figueiredo foram ‘abandonados’ por três horas na sede da instituição, na noite de segunda-feira, 25, porque o ônibus responsável para fazer o transporte dos estudantes não chegou no horário certo por falta de combustível. A denúncia chegou ao Amazonas1 na noite de ontem, 25.

Os alunos esperaram por três horas ‘jogados’ na estrada. (Foto: Divulgação)

Segundo depoimentos de alunos, o Ifam repassa o dinheiro para a prefeitura para que abasteça o veículo, mas constantemente eles são ‘esquecidos’ e simplesmente ficam na instituição à espera de um transporte que os levem de volta para as suas residências. 

O estudante Daniel Vasconcelos Alves, morador do Km 165 , Comunidade Rumo Certo disse que os alunos estavam esperando o transporte desde às 17h e que a situação se repete quase todas as segundas-feiras. 

 

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“O motorista espera o dinheiro para abastecer o ônibus e esse dinheiro nunca chega e a gente sai muito tarde daqui. As mães ficam preocupadas esperando seus filhos e têm algumas que tiram eles do Campus devido a esse problema, já que a falta de combustível é recorrente. Na minha comunidade, por exemplo, o ônibus está quase se partindo ao meio e cadê a responsabilidade do prefeito, em relação a isso?”, questionou o aluno.

Outra estudante que aguardava o transporte é Maria de Fátima, moradora da Comunidade Abonari que contou estar desesperada com a demora. “Estamos aqui desde cedo, estudamos e agora estamos esperando o ônibus, queremos ir para casa, todos estão com fome, estamos com sono e o ônibus nunca apareceu”, disse a aluna.

Em maio deste ano, mais de 150 alunos da zona rural da cidade tiveram as aulas suspensas por falta de transporte escolar, porque o posto responsável pelo abastecimento dos ônibus escolares negou-se a fazer o fornecimento de diesel por falta de pagamento da prefeitura.

Confira os vídeos com os depoimentos dos estudantes: