Manaus, 23 de maio de 2024
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Cenário

Ari Moutinho diz que pedido de afastamento é campanha de ódio

Uma decisão monocrática do decano Júlio Pinheiro pediu o afastamento de Ari Moutinho do Tribunal de Contas (TCE-AM).

Ari Moutinho diz que pedido de afastamento é campanha de ódio

(Foto: TCE-AM)

Manaus (AM) – Denunciado por agressão à conselheira Yara Lins, presidente eleita do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), o conselheiro Ari Moutinho Júnior divulgou nota, nessa quinta-feira (26), dizendo estar inconformado com a notícia do pedido de afastamento do órgão de Contas.

O pedido de afastamento temporário foi feito pelo conselheiro Júlio Pinheiro, decano do TCE-AM, e publicado no Diário Oficial do Tribunal.

Segundo a nota divulgada por Ari Moutinho, a decisão de afastamento é “desconexa” e “descompassada” com o ordenamento jurídico e voltou a negar as denúncias.

“As acusações apontadas não condizem com a realidade dos fatos e só posso observar tudo isso como mais um capítulo da campanha de ódio e perseguição que se instalou injustamente contra a minha pessoa”, diz trecho da nota.

Na época, Ari Moutinho disse ter ficado “estupefato” com as declarações da conselheira e alegou que a denúncia seria uma tentativa de puni-lo “injustamente pelo simples fato de ter utilizado o direito de anular o voto durante as eleições para a nova presidência do TCE-AM”.

Ari Moutinho disse que está afastado por problemas que saúde e nessa quinta, passou por uma cirurgia de 5 horas. “Ao sair da sala de cirurgia me deparei com este ato covarde e desumano. Mas não me vitimizo ou me acovardo. Os enfrentarei de cabeça erguida e creio que a verdade e a justiça serão restabelecidas em breve”.

O conselheiro disse, ainda, que constituiu os advogados, Jorge Ulisses Jaciby Fernandes, Alberto Simonetti Cabral Neto e Amanda G. Praia para sua defesa.

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