Foto: Reprodução
MANAUS (AM) Faltando um ano para as eleições de 2022, o ex-vereador de Manaus, Chico Preto, não perdeu a oportunidade de lançar uma pré-candidatura nas redes sociais. E é nessa movimentação que o político vai conquistando alguns votos de eleitores de direita, como aliado ao governo do presidente Jair Bolsonaro, mas sem anunciar para qual partido ele vai.
Questionado se o político entraria na corrida pelo governo estadual, Chico Preto negou que seria candidato ao cargo de governador. “Brasília é o meu foco”, destacou. Ele ainda comentou que “não existe política sem futrica”, em relação ao boato de que disputaria uma cadeira na Câmara Federal.
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Em interação com os seguidores, Chico Preto ressaltou que pretende se candidatar a uma das vagas do Amazonas no Senado Federal. Em 2020, o ex-vereador disputou as eleições para a Prefeitura de Manaus, no entanto, foi derrotado no primeiro turno.
“Eu gostaria muito de ter a oportunidade do meu povo, o povo do Amazonas, de ser uma voz firme, atuante e ficha- limpa no Senado”, destacou.
Problemas na candidatura a prefeito
Em meio à disputa pela prefeitura, Chico Preto enfrentou uma série de problemas em relação à candidatura para o cargo. Um deles foi o Ministério Público Eleitoral (MPE) ter negado que o político pudesse concorrer nas eleições.
Isso porque, de acordo com o MPE, o político estaria inelegível por ter sido condenado por conduta vedada nos autos do Processo TRE/AM nº 2237- 2.2014.6.04.0000, em decisão publicada em 11/07/2017.
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Além disso, Chico Preto foi excluído de propagandas eleitorais na TV e recorreu às redes sociais para fazer campanha para conquistar o voto da população.
Ataques à CPI
Com o governo federal sendo o principal alvo da CPI da Covid, o ex-vereador não se cala em meio à repercussão do governo e sai em defesa do presidente Bolsonaro, bem como dos ministérios investigados pela Comissão.
Tendo como presidente o senador Omar Aziz (PSD), Chico Preto faz duras críticas ao senador do Amazonas. De acordo com ele, Aziz não tem capacidade para presidir a CPI, pois é investigado em processos sobre desvio de saúde pública do estado. “Piada pronta e de mau gosto”, comentou o ex-vereador sobre Omar.
Em nota enviada à equipe do Amazonas1, o vereador afirmou que não teve problemas com a Justiça Eleitoral. Ele alega ter sido vítima de perseguição injusta, e afirmou que sua ficha e sua caminhada são limpas.
“O Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação da minha candidatura a prefeito baseado em um processo encerrado em 2017. Prova disso é que disputei a eleição de 2018 sem contestações. Minha caminhada é limpa, e minha ficha é limpa”, salientou.
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