Brasília (DF) – A esposa do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Gabriela Cid, afirmou em depoimento à Polícia Federal, nessa sexta-feira (19), que foi orientada pelo marido, Mauro Cid, a usar dados falsos na carteira de vacinação.
A estratégia da defesa de Gabriela é fazer com que ela responda apenas por uso de documentos falsos.
De acordo com a PF, além do casal, há indícios de que tenham sido beneficiados no esquema: suas três filhas, o ex-presidente Bolsonaro; sua filha mais nova, e outros assessores. Eles teriam obtido certificados de imunização sem ter tomado nenhuma vacina.
Na quinta-feira (18), Mauro Cid ficou em silêncio durante depoimento à PF. No entanto, ele concordou com a quebra de sigilo fiscal de sua conta bancária em Miami (EUA) para sinalizar cooperação com as autoridades brasileiras.
Bolsonaro declarou que jamais se vacinou e que “desconhecia toda e qualquer iniciativa para eventual falsificação, inserção, adulteração no seu cartão de vacinação bem como de sua filha”. “[Bolsonaro] respondeu que não orientou, que não participou de qualquer ato de insurreição ou subversão contra o Estado de Direito”, disse Fabio Wajngarten, seu advogado e ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro.
(*) Com informações do UOL
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