Mãe quer ficar frente a frente com suspeito de matar filha grávida no AM

Caso Débora (Foto: Divulgação PC e Redes Sociais )

Manaus (AM) – Após a confirmação da prisão de Gil Romero, principal suspeito do assassinato da jovem grávida, Débora Alves da Silva, 18 anos; a mãe da vítima se manifestou em entrevista na manhã desta quarta-feira (9).

Paula Christina da Silva, agora, quer ficar frente a frente com Romero para cobrar respostas sobre o paradeiro do neto – o bebê que a filha estava esperando antes de ser assassinada cruelmente na madrugada do dia 30 de julho, em área de mata do bairro Mauazinho, zona Leste de Manaus.

A prisão de Gil Romero foi feita por policiais civis do Amazonas em conjunto com a Polícia Civil do Pará, na cidade de Curuá, na região oeste do Pará, na noite da última terça (8).

Paula acredita que a criança foi retirada viva da barriga de Débora, que já estava no oitavo mês de gestação. Ela considera a possibilidade de o neto estar vivo, mas, caso não esteja, quer saber a localização do corpo para oferecer um sepultamento digno para o bebê.

“Quando me falaram [sobre a prisão], eu fiquei trêmula e comecei a passar mal. Fiquei ansiosa, liguei para a promotora e perguntei quando vou poder ficar perto dele. Quero saber o que ele fez com o Arthur, se ele tá bem ou se está morto. Onde ele [Romero] colocou meu neto? Quero saber para dar um enterro digno à criança”, disse a mãe de Débora.

Ainda segundo Paula, Débora teve uma gestação de risco e precisou, em algumas situações, ficar internada, mas sempre deixou evidente o cuidado com a gestação – buscando ter uma boa alimentação para que o bebê não precisasse ficar na incubadora ao nascer.

Além disso, a mãe de Débora afirmou que a vítima recebeu apoio da família desde a confirmação da gestação, que nunca foi abandonada, mesmo com todos próximos a ela sabendo da condição do pai do bebê, Gil Romero, de ser um homem casado.