Manaus, 4 de maio de 2024
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Cenário

Marcelo Ramos critica manifestação de Bolsonaro em defesa da democracia

O pré-candidato a prefeito de Manaus, Marcelo Ramos, disse que é impossível assistir passivamente Bolsonaro realizar uma manifestação à qual o ex-presidente age contra.

Marcelo Ramos critica manifestação de Bolsonaro em defesa da democracia

(Foto: Marcelo Ramos/Instagram)

Manaus (AM) – O pré-candidato à Prefeitura de Manaus, Marcelo Ramos (PT), afirmou nesse domingo que a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro, em defesa da democracia, é “inusitada” por considerar o ex-mandatário como a “negação absoluta das liberdades democráticas pela sua prática política e de vida”.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Marcelo Ramos disse que é impossível assistir passivamente ao bolsonarismo realizar uma manifestação a favor de um tema ao qual Bolsonaro e os apoiadores agem contra. Ele também comparou o ex-presidente com líderes de organizações criminosas: “Bolsonaro falar em liberdades democráticas equivale a Fernandinho Beira-Mar falar contra as drogas ou Marcola falar contra o crime organizado”, afirmou Ramos.

Marcelo Ramos, que deixou o Partido Liberal em 2021, ao alegar “incompatibilidade” após a filiação do então presidente da República ao PL, alegou contradição no discurso a favor da democracia por quem já teria defendido medidas que tiraram do povo brasileiro o direito e a liberdade de falar, de se manifestar e de votar.

“Bolsonaro defendeu a ditadura militar, defendeu o AI-5, defendeu a tortura na figura do coronel Ustra, esteve ao lado daqueles que, no dia 8 de janeiro, defenderam a ruptura institucional e a implantação de uma nova ditadura ao ponto de depredar e vandalizarem os prédios dos Poderes que simbolizam as liberdades democráticas e a República”, disse Ramos.

O pré-candidato finalizou dizendo que “Bolsonaro e o bolsonarismo radical são a negação absoluta das liberdades democráticas e, por isso, essa manifestação é tão inusitada” e disse para o ex-presidente “tomar vergonha”.

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