Manaus, 10 de maio de 2024
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Política

Moraes determina prisão domiciliar para Roberto Jefferson

Jefferson foi preso em agosto de 2021, por atentado contra as instituições democráticas; ele vai ter que usar tornozeleira eletrônica

Moraes determina prisão domiciliar para Roberto Jefferson

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

BRASÍLIA, DF – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), substituiu a prisão em regime fechado do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) por prisão em regime domiciliar. A decisão foi dada nesta segunda-feira (24).

Pela decisão, Roberto Jefferson poderá cumprir o restante da pena em sua casa, no município de Comendador Levy Gasparian (RJ), na divisa com Minas Gerais. No entanto, conforme a sentença de Moraes, o ex-deputado deverá ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

A defesa do ex-deputado pediu a saída da prisão, alegando o quadro de saúde fragilizado e a necessidade de tratamento médico adequado. Na última semana, Roberto Jefferson chegou a ser liberado para realizar exames fora da prisão, por apresentar sintomas característicos de covid-19, como falta de ar e febre.

Leia mais: Roberto Jefferson corre risco de morte na prisão, alega defesa

Anteriormente, em outubro de 2021, o ex-presidente do PTB chegou a ser internado no Hospital Samaritano da Barra, no Rio de Janeiro, para tratar de uma infecção urinária e, logo em seguida, um cateterismo. Jefferson passou 35 dias internado, e ao voltar para a cadeia, teve que ser internado novamente no Pronto Socorro Geral Hamilton Agostinho, que pertence ao Complexo Penitenciário de Gericinó, onde ele estava detido no Rio de Janeiro.

O ex-presidente do PTB estava preso preventivamente desde agosto de 2021, por ordem do próprio Alexandre de Moraes. Ele é acusado de ataques às instituições do Estado de direito, e de chefiar uma organização criminosa ou milícia digital que dirigia ofensas contra o Supremo Tribunal Federal e outras instituições da República. A defesa de Jefferson já havia feito um pedido de liberdade em dezembro de 2021, que foi rejeitado por Moraes sob a alegação de “garantia da ordem pública e da instrução criminal”.

(*) Com informações da CNN Brasil.