Pressionado
Indicado há 15 anos por Eduardo Braga (MDB), então governador, para a vaga no Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Ari Moutinho sofre uma pressão interna e externa para deixar a Casa contra a sua vontade. A possível saída dele, seja por impeachment ou aposentadoria, vai dar mais munição ao governador do Amazonas, Wilson Lima (UB).
Vaga é do Executivo
Isso porque a vaga ocupada, hoje, por Ari é destinada à indicação do chefe do Executivo Estadual. Caso a vaga de Ari fique disponível para ser ocupada por outro nome, Wilson é quem deverá fazer a indicação e a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) deverá autorizar – o que não será um problema para o mandatário, que detém maioria na Casa (mais de 85%).
Pela segunda vez
Caso essa teoria se concretize, Wilson indicará seu segundo nome para a Corte. O primeiro foi Luis Fabian, que teve o nome aprovado pela Aleam em 30 de março de 2022, pouco menos de 24 horas após a indicação. Ele tomou posse, no dia 5 de abril daquele ano, na vaga deixada pelo conselheiro Júlio Cabral, que teve o pedido de aposentadoria antecipado.
Tudo reflete em 2026
Em 2026, o Amazonas terá duas vagas para disputar no Senado Federal. Hoje, essas duas vagas são ocupadas por Braga e Plínio Valério (PSDB) – esse último, acreditam especialistas consultados pelo Portal AM1, não tem mais força política para permanecer no Legislativo federal. O embate será entre Braga, Wilson e um terceiro nome que deve brigar pela vaga – o qual pode ser Coronel Menezes, que não venceu a eleição para senador em 2022 por pouco. Com mais força no TCE-AM, Wilson se blinda ainda mais de qualquer tentativa de ter suas contas reprovadas e colocar em risco seu mandato como senador, caso venha a vencer o pleito de 2026.
Sem acordo
O imbróglio envolvendo o vereador Gilmar Nascimento (Avante) e um morador do Parque Dez deve continuar na Justiça. Isso porque, nesta semana, não houve acordo entre as partes no processo movido por Gilmar contra o eleitor. Diante da suspeita de envolvimento na organização do Arraial do CSU do Parque Dez, no qual o morador alega que Gilmar teria envolvimento, Gilmar disse ao Portal AM1 que é apenas um colaborador do espaço.
Cobrança
O vereador alega que decidiu mover o processo na Justiça após ter sido, por mais de dois meses, perseguido nas redes sociais e ter o nome associado à organização da festa, além de revelar que foi xingado. A esta coluna, o morador do CSU do Parque Dez nega a agressão verbal, diz que apenas exigiu transparência e acredita que vencerá Gilmar na esfera judicial.
Censura?
Agora você já parou para pensar se todo cidadão que decidir cobrar transparência dos vereadores for parar na delegacia ou acabar preso? É isso que teme o cidadão do Parque Dez após ter sido denunciado e processado pelo vereador Gilmar Nascimento. A liberdade de expressão é um direito constitucional garantido a todos os brasileiros. Por que políticos insistem em tentar censurar aqueles que os criticam? A censura foi extinta no Brasil com a Constituição de 1988, mas parece viver com boa parte dos políticos.
‘Pianinho’
Curioso é que Gilmar não cresceu pra cima do vereador Rodrigo Guedes, que usou a Tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para expor a privatização do CSU do Parque Dez, um espaço público. Mesmo sem ser citado diretamente por Rodrigo, Gilmar vestiu a carapuça após ouvir que seus assessores estavam envolvidos diretamente na arrecadação financeira da festa. Para Rodrigo, Gilmar tem envolvimento político no arraial. A indagação que esta coluna faz ao vereador é: quando se trata de um cidadão comum, o senhor vai pra cima, mas quando é colega de bancada o jeito é ficar ‘pianinho’?!
Iresponsabilidade
O vereador Capitão Carpê criticou, na tarde desta quarta (11), a realização de uma festa do Dia das Crianças, promovida pela Prefeitura de Manaus, no anfiteatro da Ponta Negra. O vereador foi ao local e gravou imagens da concentração de crianças em meio à fumaça que encobre a cidade. Para ele, faltou responsabilidade do poder público em promover o evento, ainda mais durante à tarde, sob fumaça, calor e sol. “A cidade tem hoje a pior qualidade de ar do país. Um evento como esse não é prudente. Pedimos ao prefeito que cancele o evento”.
‘Aula em Casa’
Depois de a Prefeitura de Manaus antecipar o fim do ano letivo em comunidades da zona rural, chegou a vez do Governo do Amazonas anunciar alterações no formato de ensino de crianças e jovens. O retorno do projeto “Aula em Casa” está de volta. Estudantes e professores receberão, as apostilas impressas, que contarão com conteúdos específicos do 3º e 4º bimestre.
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