Manaus (AM) – Os vereadores Sassá da Construção Civil (PT) e Rodrigo Guedes (PP) divulgaram, na manhã desta terça-feira (30), em suas redes sociais, uma crítica a ‘folga’ que os parlamentares terão no feriado do Dia do Trabalhador, comemorado nesta quarta-feira (1º). Em alusão à data, os vereadores terão 11 dias de intervalo de uma sessão para a outra na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Em vídeos divulgados nas redes sociais, os vereadores dispararam críticas sobre a decisão.
Segundo o vereador Sassá, por ele, exceto nos dias de feriado, os vereadores trabalhariam normalmente sem precisar que fosse prolongado o feriado. Ele aproveitou para como exemplo o Dia do Trabalhador, em que o feriado cai na quarta-feira (1º), mas, eles se farão ausentes da CMM por cinco dias, período em que ele chamou de “folga”.
“Como vocês podem ver, o plenário totalmente vazio às vésperas do feriado do dia do trabalho. Desde ontem o plenário não funciona. Isso é revoltante”, disparou o vereador Sassá.
Em sua fala, Sassá concluiu que os portais e imprensa estão certos em tecer críticas à falta dos vereadores no dia que antecede o feriado e um dia após o feriado.
Rodrigo Guedes também publicou em seu Instagram um vídeo em que aparece dizendo: “folga, comigo não”. Nas imagens o vereador participa de uma ação no Terminal 3, localizado na zona Norte de Manaus, onde ele aparece em trajes formais e também afirma que, em três anos de mandato, nunca faltou numa sessão plenária da CMM e trabalha durante feriados e fins de semana.
“Como hoje não teve sessão plenária, estou desde as 9h atendendo no T3 e a procura está sendo tão grande que só depois de 20 minutos consegui parar para gravar o vídeo”, disse o parlamentar.
Questionados pelo Portal AM1 sobre a cargo de quem ficou decidir a questão do feriado, ambos disseram que a determinação partiu da mesa diretora da Casa, mas que Sassá e Rodrigo preferem que a questão fosse definida durante sessão plenária mediante votação dos vereadores.
Procurado pelo Portal AM1, o presidente da Câmara Municipal de Manaus, Caio André (UB), alegou que a medida adota pela mesa diretora foi tomada em concordância com lideranças ligadas à Prefeitura de Manaus e pontuou que, em sessões extraordinárias, o assunto foi sim colocado em pauta, mas, que nenhum um dos dois vereadores citados assinalaram quaisquer oposição à determinação.
Questionado sobre as alegações do presidente da CMM, Sassa declarou que não participou de nenhuma reunião extraordinária onde o assunto estivesse em pauta. Já Rodrigo Guedes não respondeu sobre o posicionamento de Caio André.
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