Brasília – Um dia após ser chamado de “inimigo da Zona Franca de Manaus” por parlamentares do Amazonas, o secretário extraordinário da reforma tributária no Ministério da Fazenda, Bernard Appy, afirmou, nesta quarta-feira (8), durante a terceira reunião do Grupo de Trabalho sobre o Sistema Tributário Nacional, que outros modelos econômicos estão sendo avaliados para serem implantados na capital amazonense e em espaços suframados como alternativas econômicas.
Na ocasião, Appy propôs, como alternativa econômica, um polo de software na região amazônica e afirmou que um estudo está sendo executado como proposta de alternativa econômica.
“Por que não fazer um modelo que permita não só explorar a indústria, mas outras potencialidades com serviços? Um polo de software, só para dar um exemplo. Por que focar só em uma atividade, em um ramo e não em outras atividades econômicas que podem ter um efeito? Obviamente respeitando todo o interesse de manter a floresta em pé, que é fundamental. Mas por que não explorar outras potencialidades? Como fazer isso é o que está sendo discutido”, afirmou o secretário extraordinário que ainda destacou que garante que a proposta será construída juntamente com os parlamentares do Amazonas, preservando as indústrias já instaladas no PIM.
“Tudo isso será analisado e avaliado por todos, inclusive, do relator deste grupo de trabalho”, completou Appy, que também segue em articulação com o governo do Amazonas sobre o tema.
Atualmente, as propostas no Congresso para a reforma tributária preveem o fim do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e de outros impostos para a substituição por um único imposto sobre bens e serviços ou uma tributação dual: um imposto sobre o valor agregado para a União e outro para os demais entes da Federação.
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